O câncer de rim costuma ser diagnosticado de forma incidental, durante exames de imagem solicitados por outros motivos — como ultrassonografias ou tomografias. Isso porque, nos estágios iniciais, o câncer renal raramente causa sintomas. Quando presentes, os sinais mais comuns incluem sangue na urina, dor lombar persistente ou até uma massa abdominal palpável — sintomas que geralmente indicam doença em estágio mais avançado.
Ele representa cerca de 3% de todos os tumores malignos do adulto, com aproximadamente 10 mil novos casos por ano no Brasil, segundo dados do INCA. É mais comum em homens e costuma surgir entre a quinta e a sétima década de vida.
O tratamento depende de diversos fatores, como o tamanho, localização e extensão do tumor, além do perfil clínico do paciente. Sempre que possível, optamos por cirurgias minimamente invasivas, como a cirurgia robótica, que permite a remoção apenas da parte do rim acometida pelo tumor (nefrectomia parcial) — preservando a função renal e proporcionando recuperação mais rápida e segura.
Nos casos mais extensos, pode ser necessária a retirada total do rim (nefrectomia radical). Já em situações onde o tumor ultrapassa o rim e atinge outras regiões do corpo, o tratamento pode envolver imunoterapia e outras terapias sistêmicas, isoladas ou em associação com a cirurgia.
O avanço das técnicas modernas tem transformado o cuidado com o câncer renal, oferecendo mais precisão, conforto e qualidade de vida ao paciente. Se você tem histórico familiar ou realizou exames com alterações renais, converse com seu urologista. A detecção precoce faz toda a diferença.
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