O câncer de pênis é um tipo de tumor mais raro, porém ainda frequente em algumas regiões do Brasil, especialmente nas áreas com menor acesso à saúde e saneamento. Estima-se que ocorram cerca de 2 mil novos casos por ano no país, com maior incidência em homens acima dos 50 anos, mas ele também pode atingir pacientes mais jovens.
Os primeiros sinais costumam incluir lesões, nódulos, feridas persistentes ou secreções na glande ou prepúcio, que não cicatrizam e podem causar dor, coceira ou mau odor. Por ser uma região íntima, muitos homens adiam a procura por ajuda médica — o que pode comprometer o sucesso do tratamento.
Entre os principais fatores de risco, estão a higiene íntima inadequada, fimose não tratada, infecção por HPV e tabagismo. A circuncisão na infância e hábitos de higiene adequados são medidas reconhecidamente protetoras.
O diagnóstico é feito por meio da avaliação clínica da lesão e biópsia. Quando identificado precocemente, é possível tratar com técnicas conservadoras, preservando parte ou toda a anatomia peniana. Já em casos mais avançados, pode ser necessária a amputação parcial ou total do pênis, além da avaliação de linfonodos inguinais, que podem demandar cirurgia complementar.
Apesar de ser um tema delicado, falar abertamente sobre o câncer de pênis é essencial para reduzir o preconceito e salvar vidas.
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